
GAITEIROS DE LISBOA
agenda 2019
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Sáb19JanTeatro Diogo Bernardes
Ponte de Lima, PT
9:00 pm -
Sáb06AbrFnac Chiado
Lisboa, PT
6:00 pm -
Ter09AbrManhãs da TSF
TSF
9:00 am -
Dom28AbrViva a Primavera
Tavira, PT
5:30 pm -
Qui09MaiViva a Música
Antena 1
3:00 pm -
Sex17MaiFestival de Telheiras
Lisboa, PT
9:00 pm -
Sáb01JunFestival Memória
Braga, PT
10:30 pm -
Sáb20JulFestival de Músicas do Mundo de Sines
Porto Covo, PT
9:00 pm -
Qui22AgoA anunciar
PLASENCIA, ES
Sex06SetA anunciarGaia, PT
notícias
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TRANSGLOBAL WMC
“Bestiário” entrou directamente para o 18º lugar no Transglobal World Music Chart, uma tabela que reúne as preferências de mais de 50 radialistas do mundo inteiro especializados em músicas do mundo.

TOP NACIONAL
Depois da notícia do top Fnac, chega a notícia de que “Bestiário” atingiu o 8º lugar do top nacional de vendas! “A entrada mais alta da semana pertence a “Bestiário” dos Gaiteiros de Lisboa, que se estreia na oitava posição”. Notícia completa aqui.

Novo vídeo
Já está disponível o novo vídeo para “Brites de Almeida”. Protagonizado por Carla Vasconcelos e realizado por Miguel Veríssimo, o vídeo conta a história cantada num limbo entre o teatro medieval e um teatro mais minimal. A não perder!
Senhoras e senhores, este é um belo e divertido monumento da música portuguesa.
Miguel Marujo(…) uma grandiosa mistura de polifonias vocais folk, percussões poderosas e sopros acutilantes, nada menos que puro folk com toques de rock e música medieval.
Eric van Domburg Scipio(…) os Gaiteiros de Lisboa alargaram o campo do nosso imaginário colectivo e criaram alguma coisa absolutamente nova que reconhecemos imediatamente como nossa.
João Pedro Oliveira
Com a língua afiada, túbaros de Orpheu, cabeçadecompressorofone e clarinetes acabaçados na memória de todos, a irreverência e luta têm sido as matérias-primas de um grupo que inova e se renova ano após ano: vinte e oito passados a criar a mais refrescante e insubmissa música portuguesa.
Carlos SeixasQuando primeiro surgiram, em 1991, os Gaiteiros de Lisboa eram “outra coisa”. Mesmo pelo meio de uma cena musical fervilhante de novos olhares para a música tradicional portuguesa, os Gaiteiros promoviam o embate directo entre tradição e inovação, respeito pelo passado e vontade de abrir caminhos para o futuro.
De um lado, músicos veteranos que tinham aprendido com as recolhas de Giacometti e tocado com nomes como José Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco (que viria a produzir o primeiro disco do grupo) ou Fausto. Do outro, músicos oriundos da cena pop ou rock ou jazz que olhavam para a tradição de modos totalmente novos.
A conjugação projectava os Gaiteiros de Lisboa para outro patamar, com a gaita de foles trazida por Paulo Marinho (Sétima Legião) e as polifonias vocais lideradas por Carlos Guerreiro e José Manuel David no centro de um furacão criativo que estava permanentemente em ebulição. Como diz a frase: “a tradição já não é o que era nem será o que foi e nunca foi o que pensávamos que era”.
E o que saiu dessa abordagem era “outra coisa”. Nas palavras do crítico do Expresso, João Lisboa, “os Gaiteiros de Lisboa habitam um universo inteiramente privado […] (onde) muito pouco ou nada funciona de acordo com as normas com que habitualmente a música é lançada à pauta”.
Trinta anos depois, o mundo mudou, a formação do grupo também. Em “Bestiário”, sexto álbum de material original e primeiro em sete anos, apenas Carlos Guerreiro e Paulo Tato Marinho restam dos Gaiteiros que entraram em estúdio pela primeira vez em 1995. A nova formação completa-se com Miguel Veríssimo, Miguel Quitério, Paulo Charneca (que já fez anteriormente parte do grupo) e Sebastião Antunes (dos Quadrilha).
Mas os Gaiteiros de Lisboa, tendo mudado, não mudaram: continuam a ser “outra coisa”. Como a aldeia gaulesa do Astérix, os Gaiteiros resistem, ainda e sempre, a serem metidos numa gaveta. A gaita de foles e as polifonias vocais continuam no centro, a música ao seu redor continua a ser surpreendentemente moderna, inventiva, viva, contemporânea e ao mesmo tempo intemporal. Nunca se ouviu o clássico açoriano “Chamateia” desta maneira; um tema novo como “Brites de Almeida” parece um clássico tradicional só agora reencontrado.
E os muitos convidados de “Bestiário” insistem nessa fuga a categorias e gavetas. A companheiros de percurso como o açoriano Zeca Medeiros ou a veterana Filipa Pais juntam-se o jovem colectivo vocal feminino Segue-me à Capela e João Afonso Lima, sobrinho de Zeca. Pedro Oliveira, dos Sétima Legião, dá voz a “Besta Quadrada” e Rui Veloso empresta a sua guitarra eléctrica e a sua voz a “Comprei uma Capa Chilrada”.
“Bestiário” é inteiramente composto por material inédito em disco – as excepções são “Roncos do Diabo”, publicado na compilação de 2018 “A História”, e “Comprei uma Capa Chilrada”, gravado pela primeira vez em “Sátiro” mas aqui numa versão regravada.
“Bestiário” confirma como os Gaiteiros de Lisboa, trinta anos depois do início e com uma formação nova, continuam a ser “outra coisa”, a habitar o mesmo universo privado alheio a modas passageiras e aberto a tudo o que nele caiba. Ou seja, os mesmos Gaiteiros de sempre: imprevisíveis, inconfundíveis, imprescindíveis.



banda
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Paulo Tato Marinho
Sebastião Antunes
Carlos Guerreiro
Miguel Quitério
Paulo Charneca
Miguel Veríssimo
contactos
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Agenciamento ···
António Cunha
antoniocunha@uguru.net
+ 351 214 416 200
+ 351 966 781 2010
Assessoria de Imprensa ···
Cristina Carvalho
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Banda ···
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